Fibrilação atrial

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Foto de uma mulher e um homem de meia-idade andando de bicicleta durante o dia em um parque arborizado
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Condições de Saúde

O que é fibrilação atrial?

A fibrilação atrial é uma arritmia cardíaca – a mais comum – caracterizada por irregularidades na transmissão dos impulsos elétricos que coordenam os batimentos do coração. Essa condição provoca batimentos acelerados e irregulares que, por sua vez, são responsáveis pelo envio de sangue em quantidade menor que a necessária. Ao mesmo tempo, o sangue pode congestionar e coagular nos átrios. Estes coágulos, por sua vez, podem entrar na corrente sanguínea e chegar ao cérebro, causando acidente vascular cerebral.

Geralmente, a fibrilação atrial não é potencialmente fatal. No entanto, os doentes têm um risco elevado de acidente vascular cerebral. Fique atento aos sintomas que serão descritos no próximo item e, em caso de dúvida, procure o seu médico o quanto antes. 
 


Sintomas

Quando a fibrilação atrial ocorre de repente e desaparece por conta própria (chamada "fibrilação atrial paroxística"), muitos pacientes não apresentam sintomas. Em outros casos, o distúrbio provoca pulso irregular, batimento cardíaco irregular ou rápido, palpitações, dor no peito, tonturas e/ou agitação. Como o sangue não está sendo bombeado de maneira suficiente, fraqueza e falta de fôlego, especialmente durante o exercício, também são característicos. Alguns pacientes igualmente experimentam ansiedade e medo.

A fibrilação atrial deve ser diagnosticada e tratada precocemente. Mesmo que os pacientes não apresentem sintomas, existe o risco de acidente vascular cerebral e, com o passar do tempo, do aumento no número de episódios.


Fatores de risco

Os doentes com os seguintes fatores de risco devem consultar um médico para exames regulares. Alguns deles podem ser reduzidos com tratamento e mudanças no estilo de vida:

  • Idade avançada.
  • Pressão arterial elevada (hipertensão).
  • Insuficiência cardíaca crônica.
  • Dilatação cardíaca.
  • Doença da válvula cardíaca, incluindo estenose aórtica e estenose mitral.

Hipertireoidismo e diabetes, bem como excesso de álcool e desequilíbrio eletrolítico podem levar à fibrilação atrial.


Diagnóstico

Para testar a fibrilação atrial, o médico mede o pulso do paciente, escuta o coração e realiza um eletrocardiograma (EKG/ECG) para avaliar a atividade elétrica. Na maioria dos casos, esses passos são suficientes para o diagnóstico.

Se a fibrilação atrial ocorre ocasionalmente e para por conta própria, o médico pode não conseguir detectá-la em sua sala. Nesse caso, pode ser necessário realizar um teste de esforço para ver como o coração reage ao exercício. Outros exames, tais como ultrassom cardíaco, hemograma e radiografias de tórax também podem ajudar a detectar causas subjacentes.

Para monitoramento de longo prazo de até 2 anos, o médico pode implantar um monitor cardíaco, como o BIOMONITOR IIIm.

Encontre aqui mais informações sobre as opções de tratamento de fibrilação atrial .


O que os pacientes podem fazer para melhorar sua saúde?

Tome sempre os medicamentos prescritos e siga as recomendações médicas. Caso tenha dúvidas com relação ao seu tratamento, tente saná-las com o seu médico e, caso não consiga, procure uma segunda opinião. Lembre-se de que alguns fatores de risco podem ser reduzidos por meio de uma dieta saudável, com nenhum ou pouco álcool, e exercícios físicos leves.